Abstract

O círculo hermenêutico é utilizado por todos os que defendem a tese da autonomia metodológica das ciências humanas em relação às ciências naturais. Em geral, ele é considerado, pelos hermeneutas, ou como um problema ontológico, ou como um problema lógico. O objetivo do artigo é mostrar que não se trata nem de uma coisa nem de outra. Tudo indica que o círculo hermenêutico é um fenômeno empírico, que pode ser estudado pela psicolinguística e por outras disciplinas empíricas. Assim, ele não poderia ser empregado nem como argumento para legitimar a separação entre as ciências naturais e as ciências humanas, nem para sustentar a tese da autonomia das ciências humanas.

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