Abstract

Este ensaio dedica-se a pensar a presença do corpo e de seus desdobramentos na escrita diarística de Lúcio Cardoso e de Walmir Ayala. Ambos os autores desenvolveram, entre os anos de 1940 e 1960, uma escrita pioneira que colocou em cena, pela primeira vez na literatura brasileira, a existência do homossexual e da homossexualidade a partir de uma perspectiva da primeira pessoa. Assim, busca-se aqui compreender como se dá a negociação do espaço simbólico que esse corpo, colocado tradicionalmente à margem da sociedade, vai passar a ocupar uma vez que se ouse propor sua existência, que ele seja colocado em evidência.

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