O confronto ontológico entre a racionalidade e a religião a partir do materialismo

Antônio José Lopes Alves

doi:10.4025/actascihumansoc.v34i2.17033

Antônio José Lopes Alves

Open Access

https://doi.org/10.4025/actascihumansoc.v34i2.17033

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Abstract

This article presents a theoretical presupposition of the research project, Materialist Revision of Bioethics, developed by the author. This paper aims to discuss the main concepts of the philosophical critique of materialist type of religious and theological thought. It will explain the categories that make up such a critical position, which have been proposed and deployed in the history of Occidental philosophy. Moreover, attempts are also carrying out a reconstruction of this criticism, examining aspects still unilateral and insufficient, in search of an understanding of the fullest possible social objective determinations of the resurgence of religion and the expansion of obscurantist tendencies in the capitalist world, which are heard producing obstacles to the advancement of scientific knowledge and human-societal emancipation.

Highlights

This article presents a theoretical presupposition of the research project, Materialist Revision of Bioethics, developed by the author
This paper aims to discuss the main concepts of the philosophical critique of materialist type of religious and theological thought
A nova posição é a dispensa da mediação negativa, visto que a tem por pressuposto; é a saída da razão de sua situação defensiva para aquela em que assevera de maneira livre e resoluta o primado do efetivo, do real, descortinado pela labuta das ciências e dos enfrentamentos ideológicos advindos de seu desenvolvimento3

Summary

Introduction

This article presents a theoretical presupposition of the research project, Materialist Revision of Bioethics, developed by the author. Assim como para Feuerbach, importante filósofo alemão do século XIX, um dos últimos representantes da filosofia das luzes, não necessariamente haveria nada de errado no sentimento religioso, pois este faria parte de uma pretensa ‘natureza humana’ imutável: Na religião, o homem tem como coisa concreta (Gegenstand) a sua própria essência, sem saber que ela é a sua; a sua própria essência é para ele coisa como 'uma essência outra' ('als eins andres Wesen')

Objectives

Results

Conclusion