Abstract

O presente trabalho avalia através da abordagem de Campbell et al. (2001) a evolução de três componentes da volatilidade das ações brasileiras no período entre 1996 e 2010. É identificado que o componente idiossincrático da volatilidade não apresenta a mesma tendência de crescimento temporal verificada em outros países. Ao contrário, exibe tendência de queda a partir do final da década de 90. Testes estatísticos são realizados para confirmar essa hipótese, incluindo testes de quebra estrutural, raiz unitária e de tendência. Os resultados indicam que a volatilidade idiossincrática possui quebra estrutural e não há evidências de que a tendência é estocástica, pois ao realizar testes de tendência determinística verifica-se que há um padrão de queda estatisticamente significativo.

Highlights

  • Pesquisar e analisar o comportamento dos preços dos ativos financeiros permanece um anseio em diversos estudos

  • Analogamente, a razão entre a variação idiossincrática e a variação total dos retornos de ações individuais foi maior em economias de maior renda em meados de 1990 e segundo os autores tal característica está associada com o forte direito de propriedade destes mercados

  • A Relação entre Risco Idiossincrático e Retorno no Mercado Acionário Brasileiro/The Relationship between Idiosyncratic Risk and Returns in the Brazilian Stock Market

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Summary

Introdução

Pesquisar e analisar o comportamento dos preços dos ativos financeiros permanece um anseio em diversos estudos. Campbell et al (2001) indicam que esta volatilidade é apenas um dos componentes do retorno de uma ação individual e sugerem que choques em níveis setoriais (indústrias) e específicos das firmas (idiossincráticos) também são fatores indispensáveis para a mensuração do retorno de ativos. Desta forma, este trabalho complementa outros estudos brasileiros, na medida em que utiliza uma metodologia comumente empregada em pesquisas internacionais, mas pouco estudada no contexto brasileiro para analisar o comportamento dos componentes da volatilidade, principalmente do componente idiossincrático que, como apontado por Angelidis (2010), afeta decisões relativas à gestão de carteiras.[2] Por exemplo, Campbell et al (2001) mostram que, antes de 1985, 20 ações eram necessárias para reduzir o desvio padrão em excesso para 10% enquanto que em 1990 foi necessária uma carteira com 50 ações para atingir este nível de risco. A quinta seção traz as principais conclusões do estudo

Referencial Teórico
Dados Utilizados
Decomposição da Volatilidade
Correlação Média
Testes de raiz unitária na ausência de quebras estruturais
Testes de raiz unitária na presença de quebra estrutural
Testes de Quebra Estrutural
Testes de tendência linear
Conclusões
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