Abstract
O texto aborda como os membros da Igreja Positivista do Brasil - IPB -, e alguns políticos aliados, se envolveram na proposição do Decreto 155-B de 14 de janeiro de 1890, que estabeleceu o calendário republicano de feriados oficiais, e como se empenharam para consolidá-lo na cultura política da Primeira República. Exemplifica-se tal movimento por meio da análise da festa de 3 de maio de 1890, decretada como o feriado em celebração do descobrimento do Brasil.
Highlights
Curiosamente os positivistas ingleses realizavam anualmente a Festa das Máquinas, mas a direção da IPB, ao divulgar o evento, alertava que o Brasil não havia chegado ainda no estágio industrial, portanto não poderia realizá-la no país
Certamente alguns curiosos freqüentavam as conferências, pois neste momento o positivismo não era ainda muito conhecido do público brasileiro, tampouco havia se tornado alvo dos ataques de intelectuais e políticos, descontentes com a ortodoxia doutrinária de Miguel Lemos e Teixeira Mendes, o que passou a ocorrer durante o Governo Provisório da República
Percebe-se nos jornais cariocas que outros grupos também faziam chamadas para a realização de celebrações cívicas, em 14 de julho, por exemplo, mas os positivistas não participavam
Summary
Curiosamente os positivistas ingleses realizavam anualmente a Festa das Máquinas, mas a direção da IPB, ao divulgar o evento, alertava que o Brasil não havia chegado ainda no estágio industrial, portanto não poderia realizá-la no país. Resumo: O texto aborda como os membros da Igreja Positivista do Brasil – IPB –, e alguns políticos aliados, se envolveram na proposição do Decreto 155-B de 14 de janeiro de 1890, que estabeleceu o calendário republicano de feriados oficiais, e como se empenharam para consolidá-lo na cultura política da Primeira República.
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