Abstract

Esse artigo visa discutir a partir de um contexto histórico o uso reiterado do território e dos recursos naturais na Amazônia por projetos que nunca se concluíram conduzidos pelo binômio governo e iniciativa privada. Os entraves provenientes da instalação de uma termelétrica movida à biomassa de dendê e dos interesses de agricultores, indígenas, da Igreja e agentes internacionais na região de Tefé no Amazonas são discutidos à luz da teoria da obra “O poder do atraso: ensaios da sociologia da história lenta” de José de Souza Martins. A metodologia se baseou no levantamento bibliográfico e no trabalho de campo com visitas institucionais e entrevistas. Evidencia-se a partir desse artigo que algumas iniciativas que visam promover projetos de desenvolvimento regional em espaços periféricos, como a Amazônia, não se concluem em função da produção de informações distorcidas e relações alienadas entre agentes mundiais e do Estado; isso acarreta conflitos de terras, desigualdades sociais e exclusão de grupos étnicos, agricultores e pobres populações urbanas.

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