Abstract

A criação do novo bispado de Elvas no século XVI, exigia a construção de um Paço Episcopal que servisse de residência a todos os bispos que futuramente governassem a diocese. A sua construção, ampliação, e os muitos enriquecimentos empreendidos por alguns desses eclesiásticos, idealizados e concretizados de acordo com o gosto vigente, permitiu atribuir às suas casas uma atmosfera compatível com o estatuto inerente ao desempenho do seu cargo. A extinção da diocese em 1881 e a sua execução no ano seguinte, ditariam novas funcionalidades a este edifício, encontrando-se na Lei da Separação o momento histórico em que uma significativa parte da sua componente artística – pintura, mobiliário, ourivesaria, faiança, paramentaria, azulejaria, livraria, etc – se dispersa por inúmeras instituições culturais.

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