Abstract
Este artigo versa acerca da revista feminina protestante intitulada “Alvorada: Revista da Mulher Presbiteriana Independente” e tem por objetivo identificar, por intermédio da leitura dos elementos paratextuais, quais as características que a configuravam como pertencente ao grupo das revistas femininas. A análise é circunscrita aos primeiros dez anos de circulação da revista, isto é, entre os anos de 1968 e 1978, visto que neste espaço temporal esteve sob o comando de uma mesma redatora-chefe, mantendo um padrão editorial. Ao final, é possível elencar os fatores que caracterizavam “Alvorada” como uma revista propriamente feminina: o tom coloquial de seu editorial; os textos que tratavam de cuidados domésticos, com a família e com a alimentação; a ampla diversidade textual; as sugestões literárias, bem como os textos com caráter de aconselhamento.
Highlights
This article deals with the women ‘s magazine entitled
the characteristics that shaped it as belonging to the group of women'
since in this period of time it was under the command of the same chief editor
Summary
O tema deste texto é parte da pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Paranaíba, desde agosto de 2017, cujo objeto de estudo está circunscrito à análise de uma revista intitulada “Alvorada: Revista da Mulher Presbiteriana Independente”. Para Chartier (1992) a construção da história do impresso, está intimamente ligada a uma análise não somente do texto, assim como do suporte textual e da leitura. Sociedades Auxiliadoras de Senhoras (SAS) das igrejas locais, conforme o relato de Melo (2006, p.29): Em 1968, a presidente, Dra. Maria Clemência Damião, convidou o Rev. Francisco de Morais, secretário presbiterial da Federação do Ipiranga, para ser o responsável pela publicação de um boletim comemorativo e de boletins mensais que, mimeografados, seriam distribuídos pelas Federações. A estrutura de um boletim, de acordo com as instruções da Confederação Nacional de Senhoras, girava em torno de imprimir um informativo para as SAS filiadas à federação, que trouxesse relatos do que estava acontecendo nas diversas unidades da federação de senhoras, bem como, nas igrejas da federação e ainda um compêndio de ideias inspirativas para os departamentos da SAS. De acôrdo com o Presbitério a que pertencem sua Igreja, formam Federações Presbiteriais. [...]Confederação Nacional é o órgão de coordenação de todo o trabalho de Senhoras e a sua Diretoria é constituída de cinco elementos: Presidente, Vice-Presidente, I Secretária, II Secretária, Tesoureira
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have