Abstract

Objetivo: compreender a percepção dos técnicos de enfermagem em relação aos acompanhantes dos pacientes oncológicos em fase terminal.Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória de natureza qualitativa, desenvolvida em um hospital referência para o tratamento do câncer em Belo Horizonte, Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu entre os meses de setembro e outubro de 2016. Utilizou-se a Análise de Conteúdo fundamentada em Bardin para a avaliação das entrevistas.Resultados: a partir da análise das entrevistas, emergiram duas categorias empíricas: O conviver cotidiano do técnico de enfermagem e o acompanhante do paciente oncológico em fase terminal e Fatores dificultadores da interação da enfermagem com os acompanhantes, focando-se na interação dos profissionais com o acompanhante e os fatores de conflito entre as partes.Conclusão: foi evidenciada a importância do acompanhante pelo técnico de enfermagem nesse processo de terminalidade, na medida em que podem proporcionar segurança e acolhimento ao paciente. No entanto, a ausência de uma comunicação adequada entre os acompanhantes e o profissional foi o fator preponderante na geração de conflitos. A enfermagem requer, por parte da instituição assim como do acompanhante, de espaços nos quais possam expressar suas angústias e anseios, fazendo que esse percurso seja um momento de acolhimento e de criação de vínculos entre os envolvidos.

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