Abstract

Este artigo analisa o que denomino de “resistência soviética à crítica”. Baseado em três breves estudos de caso, discuto como essa resistência não se limitou ao Ocidente e à intrínseca exaustão da confiança na linguagem para assegurar o acesso à verdade. Argumento que a resistência específica ao Formalismo Russo e ao Estruturalismo, um dos ramos mais expressivos do qual surgiu justamente fora da tradição marxista, teve sua própria lógica e uma dinâmica sutil na União Soviética, uma sociedade em que a inovação teórica poderia revelar e, por vezes, de fato revelava cumplicidades inesperadas com a corrente ideológica dominante.

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