Abstract

A espécie Anomalocardia brasiliana (Gmelin,1791), pertencente à família Veneridae, possui ampla distribuição geográfica e pode ser encontrada ao longo de todo litoral brasileiro. São organismos filtradores, dióicos de fecundação externa e estão adaptados a uma grande variedade de hábitats. O presente estudo registra a ocorrência de pérolas em venerídeos da espécie A. brasiliana coletados em uma área do estuário do Rio Acaraú, próximo a praia de Volta do Rio. As coletas foram realizadas mensalmente de janeiro/2015 a dezembro/2015, nos períodos de maré baixa de sizígia. Para as quais utilizou-se o método dos quadrados aleatórios, com um quadrado de PVC de 50cm x 50cm e escavando-se o sedimento a uma profundidade de 5 cm. Foram coletados e examinados um total de 9152 exemplares, o comprimento da concha dos mesmos variou entre 2,67 mm a 33,21 mm. Do total analisado foram extraídas seis pequenas pérolas de formato esferoide demonstrando baixa incidência em relação ao total amostrado. O registro da formação de pérolas em A. brasiliana no nordeste brasileiro desperta a necessidade de novos estudos para elucidação da produção de pérolas, em especial sobre os efeitos das variáveis ambientais neste processo.

Highlights

  • The present study records the occurrence of pearls in veneridae of the species A. brasiliana collected in an area of the Acaraú River estuary

  • it randomly plays a square of PVC of 50cm

  • their shell length ranged from 2.67 mm to 33.21 mm

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Summary

Arquivos de Ciências do Mar

NOTAS SOBRE PÉROLAS PRODUZIDAS POR Anomalocardia brasiliana (BIVALVIA, VENERIDAE). Notes on pearls produced by Anomalocardia brasiliana (Bivalvia, Veneridae) (GMELIN, 1791) in a estuary of Ceará. A espécie Anomalocardia brasiliana (Gmelin,1791), pertencente à família Veneridae, possui ampla distribuição geográfica e pode ser encontrada ao longo de todo litoral brasileiro. O presente estudo registra a ocorrência de pérolas em venerídeos da espécie A. brasiliana coletados em uma área do estuário do Rio Acaraú, próximo a praia de Volta do Rio. As coletas foram realizadas mensalmente de janeiro/2015 a dezembro/2015, nos períodos de maré baixa de sizígia. O registro da formação de pérolas em A. brasiliana no nordeste brasileiro desperta a necessidade de novos estudos para elucidação da produção de pérolas, em especial sobre os efeitos das variáveis ambientais neste processo. NOTAS SOBRE PÉROLAS PRODUZIDAS POR Anomalocardia brasiliana (BIVALVIA, VENERIDAE) (GMELIN, 1791) EM UM ESTUÁRIO DO CEARÁ

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