Abstract

Os portos desempenham um papel estratégico no  crescimento econômico do Brasil. O  aumento das importações e exportações marítimas tem gerado uma crescente demanda por esses  serviços, porém, a ineficiência logística e de transporte tem prejudicado as operações portuárias.  Dessa forma, este artigo desenvolve um índice abrangente de acessibilidade para os portos  brasileiros considerando fatores como  profundidade do calado, conectividade com outros modais  de transporte, distância até as capitais estaduais e qualidade das rodovias de acesso, com o  objetivo de identificar os portos com a melhor acessibilidade no país. Dentre os resultados  identificou-se que os portos mais acessíveis incluem Santos, Itaguaí, Rio de Janeiro, Paranaguá,  São Sebastião e Itaqui, com um índice de acessibilidade superior a 0,60. Por outro lado, portos  como Areia Branca, Ilhéus, Santana, Maceió, Recife, Aratu e Santarém apresentaram os piores  resultados, com índices abaixo de 0,40. Isso destaca a importância da infraestrutura sólida e do  potencial de mercado para melhorar a acessibilidade. Além, foi observado a  necessidade de  investimentos na infraestrutura de transporte aquaviário, especialmente na profundidade do  calado. Portos como Pelotas, Porto Alegre e Estrela foram identificados com os menores calados, registrando índices de acessibilidade extremamente baixos (0,03 e 0,00). Esses resultados têm  implicações importantes para orientar futuros investimentos e melhorias na infraestrutura  portuária brasileira, visando aprimorar a acessibilidade e estimular o comércio marítimo do país.Palavras-chave: Índice de Acessibilidade; Brasil; Nova Geografia Econômica.

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