Abstract

Este artigo explora algumas tensões presentes na obra do antropólogo e médico Didier Fassin, a partir de uma análise de argumentos desenvolvidos em pesquisas na França, com desempregados e imigrantes, e na África do Sul do pós-apartheid, com base na epidemia de AIDS. Ao longo da análise, aponta-se para algumas das implicações do trabalho nos limites da crítica e da intervenção, bem como seus efeitos para repensar o papel da antropologia no mundo contemporâneo. Por fim, encerra-se com uma discussão de sua investigação mais recente - a proposição de uma antropologia moral - e como ela permite articular diferentes pontos de sua obra.

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