Abstract

The article reflects on the oral history methodology and its potentialities to knowledge advance in the cross field of the history of science and the history of imperialism. It gives an account on an oral history project that seeks to reconstruct the life stories of scientists who, in the decades leading up to decolonization (1975), were involved in scientific missions to the Portuguese colonies and gathered the scientific collections that constitute today the colonial legacy of the Institute of Tropical Research (Lisbon, Portugal). The focus of the article turns to the life experience of one of the interviewees, who worked in the Angolan soils’ cartography. From that oral testimony and from a theme that emerged unexpectedly in the course of the interview – the American hegemony in the post war science –, it is possible to reframe the historiographical work, and the observation and analysis scales, tracking new interpretation paths at the intersection of individual and global perspectives. It confirms that the subjective point of view of the interviewees - far from being a handicap of oral history - is one of its core advantages. In this case it acted as a ‘fuse’ that induced the overcoming of the national scale and the comseizure of Portugal’s dual role as a center of a colonial Empire (known and occupied in scientific terms) and as periphery of Europe (also subject to the informal empire of American science). Keywords: Oral History, Soil science, imperialism.

Highlights

  • Muito se tem escrito sobre teoria e metodologia da e dependia diretamente do ministro

  • Têm sido realizadas entrevistas semi-diretivas com antigos investigadores da JIU com vista a reconstituir as suas histórias de vida e obter informação sobre as missões científicas que realizaram às colónias, que permita, nomeadamente, contextualizar as coleções científicas então reunidas

  • Graças à leitura do livro de Krige – que não fala norte-americanos nas regiões tropicais, referindo que “a de África nem da ciência europeia produzida em África

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Summary

História Unisinos

Cláudia Castelo preensão do legado do IICT, está a decorrer, desde julho de 2009, o projeto de história oral atrás referido. Têm sido realizadas entrevistas semi-diretivas com antigos investigadores da JIU com vista a reconstituir as suas histórias de vida e obter informação sobre as missões científicas que realizaram às colónias, que permita, nomeadamente, contextualizar as coleções científicas então reunidas. Quando Ário Azevedo terminou o trabalho em Moçambique, foi chamado a colaborar novamente com Botelho da Costa, que, além de professor no ISA, era vogal da JIU e responsável pelos Estudos de Pedologia Tropical da Junta. Por despacho ções políticas no governo geral de Moçambique (de maio ministerial do subsecretário de Estado do Ultramar, foi de 1962 a setembro de 1964), na qualidade de Secretário constituída uma Missão de Estudos de Hidráulica Agrí- Provincial de Terras e Povoamento,Ário Azevedo retomou cola de Angola, formada pela equipa anterior e por mais as suas funções docentes no ISA, tendo a cargo a regência dois assistentes e dois tirocinantes de agronomia do ISA, das cadeiras de Pedologia e Conservação do Solo e Agripor um engenheiro agrónomo dos Serviços Agrícolas de cultura Geral e Máquinas Agrícolas.

Ário Azevedo desvaloriza a experiência dos pedologistas
Portugal no sistema mundo e à condição semiperiférica
Fontes primárias
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