Abstract

Em face de inquietações teórico-metodológicas vivenciadas em uma pesquisa conduzida durante a pandemia de COVID-19, este artigo problematiza as atividades que legitimaram o trabalho antropológico ao longo do que Mariza Peirano chamou de história-e-teoria da Antropologia, a fim de abordar a seguinte questão: é possível produzir conhecimento antropológico sem etnografia? Partindo da antropologia moderna e de sua ênfase no “trabalho de campo”, passamos também pelo interpretativismo de Clifford Geertz, pela preocupação dos pós-modernos com a autoridade etnográfica e pela ideia de “momento etnográfico” de Marilyn Strathern. Finalmente, a fim de evidenciar uma nova proposta antropológica, a qual desassocia a disciplina da prática da etnografia, abordamos a ideia de “correspondência” de Tim Ingold.

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