Abstract

O objetivo mais geral de nosso artigo é examinar a crítica de Nietzsche ao antiquarianismo e suas relações com a genealogia. Em primeiro lugar, ocupar-nos-emos com a crítica de Nietzsche à erudição e à história antiquária do século XIX e sua centralidade no pensamento do filósofo, em que história aparece não como simples atividade de erudição e pesquisa antiquária, mas como saber a serviço da vida. Depois de nos debruçarmos sobre a ideia de que Nietzsche é um opositor do antiquarianismo, argumentaremos sobre a sua defesa do modelo de história crítica, que enfatiza as noções de esquecimento, justiça e rompimento com pedaços do passado. Na sequência, procuraremos esboçar uma análise do argumento que estrutura todo o nosso artigo, qual seja, o de que o deslocamento de Nietzsche de questões que passam e se manifestam por formas de escrita e pesquisa da história antiquária ainda praticada em seu tempo e em direção à história crítica proporciona, como alternativa plausível, a criação de uma nova história dos valores que, em nossos próprios termos, denominamos de “história genealógica e afirmadora da vida”.

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