Abstract

OBJETIVO: Alertar os pediatras sobre a neuropatia auditiva, doença descrita recentemente e ainda desconhecida por muitos médicos. Descrever seus fatores de risco, características clínicas e diagnósticas, com a finalidade de possibilitar uma intervenção terapêutica precoce e eficaz. FONTES DE DADOS: Realizada pesquisa nas bases de dados PubMed, Lilacs e SciELO utilizando os descritores "neuropatia auditiva" e "auditory neuropathy", entre os anos de 1996 e 2010. SÍNTESE DOS DADOS: A neuropatia auditiva, também conhecida como dessincronia auditiva, descrita em 1996, caracteriza-se clinicamente pela dificuldade na compreensão das palavras, mesmo em casos de perdas auditivas leves ou moderadas. Foi relacionada a diversas neuropatias generalizadas e fatores de risco neonatais, como internação em terapia intensiva, hiperbilirrubinemia, sepse e hipóxia. Após suspeita clínica, o diagnóstico é confirmado pela presença das emissões otoacústicas associada a um potencial evocado auditivo de tronco encefálico ausente ou alterado. Sua terapêutica permanece controversa, tendo como opções a protetização auditiva, o acompanhamento fonoterápico para habilitação ou reabilitação da linguagem e, em casos de insucesso, há relatos de resultados satisfatórios com o implante coclear. CONCLUSÕES: Enfatiza-se a importância do reconhecimento pelo pediatra da neuropatia auditiva, entidade ainda pouco citada na literatura latino-americana da especialidade.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.