Abstract

A consolidação das tecnologias digitais nas últimas décadas revela um problema grave de exclusão digital de parcelas da população brasileira, que por vezes se intersecciona com as situações de vulnerabilidade socioeconômica. Em meio aos excluídos digitais, observamos as pessoas idosas desconectadas da cultura digital, incapazes de estabelecer relações sociais e usufruir de produtos, serviços e instâncias de governo digital. Como resposta a essa problemática, criou-se um curso de extensão universitária, ministrado por estudantes extensionistas, no âmbito de uma instituição pública, com objetivo de contribuir para o letramento digital desse segmento da população. Este trabalho possui uma abordagem qualitativa, cujos dados foram coletados através de questionários e da observação participante. A análise e a interpretação dos dados foram realizadas por meio do método da análise de conteúdo. Como referencial teórico, mobilizamos as regulamentações referentes às diretrizes nacionais para extensão universitária (2018), o referencial de círculo de cultura de Freire (2014), o conceito de letramento digital de Xavier (2011) e a pedagogia dos multiletramentos. Como resultado, constatou-se melhora nos processos de inclusão digital por parte da população idosa, além do desenvolvimento de competências inerentes ao futuro exercício profissional por parte dos estudantes, fortalecendo a relação entre ensino, pesquisa e extensão na universidade.

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