Abstract

Objetivo: esclarecer o papel, os limites e os desafios da conceituação de negócios de impacto.Metodologia: ensaio teórico que discorre sobre as diferentes perspectivas de agregação de valor socioambiental por parte das empresas partindo de uma visão de compensação de externalidades negativas até a inserção na estratégia organizacional e novos atores do ecossistema de negócios de impacto.Principais resultados: Ausência de um consenso para uma definição única marca o desenvolvimento da literatura acadêmica e do campo prático. Atores do ecossistema de negócios de impacto consideram importante ter uma definição para aumentar o engajamento de novos atores, mas se deparam com o dilema de escolher entre uma definição mais restrita ou mais ampla.Contribuições teóricas/metodológicas: negócios de impacto devem ser analisados a partir de uma perspectiva de hibridismo organizacional que combina diferentes lógicas institucionais. Há um espectro amplo de possibilidades de incorporação da lógica de mercado e da lógica social na concepção de um modelo de negócio tornando muito frágil qualquer tipo de definição operacional e arriscado o estabelecimento de contornos rígidos que não dialoguem com outros atores que já atuam na agenda socioambiental.Relevância/originalidade: o artigo posiciona os negócios de impacto como um conceito polissêmico, incompatível com uma única terminologia, estudado com uma perspectiva de hibridismo organizacional.Contribuições sociais: os negócios de impacto despontam como uma alternativa de mercado para a contribuição na solução dos problemas socioambientais, mas que devem ser vistos em colaboração e complementariedade entre muitos atores.

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