Abstract

INTRODUCAO: Progressivamente, desde a decada de 1980, a resistencia a insulina vem sendo associada ao risco de doencas cardiovasculares e diabetes mellitus tipo 2. Um dos metodos mais empregados para sua estimativa e o indice HOMA que, embora bem estabelecido para estudos epidemiologicos, ainda carece de resultados consensuais para aplicacao mais consistente na pratica clinica, campo em que ampliaria a possibilidade de antecipacao de medidas preventivas. METODO: Conduzimos uma revisao sistematica nesse campo, considerando o periodo 2000-2004. RESULTADOS: No periodo, a sigla HOMA aparece em 670 artigos, dos quais 49 foram selecionados pela enfase na utilizacao na pratica clinica. A maioria traz o indice como medida de desfecho em ensaios terapeuticos e sao poucos aqueles com desenho mais apropriado a avaliacao de testes de diagnostico. DISCUSSAO: O indice HOMA apresenta uma variabilidade que reduz a sensibilidade e a especificidade do metodo, assim como o poder discriminatorio entre resultados, o que limita seu uso na pratica clinica, mas nao impede sua aplicacao em estudos epidemiologicos de base populacional. CONCLUSAO: Os resultados apontam para a necessidade de uma padronizacao das condicoes de realizacao do teste, a definicao de um valor de corte mais amplamente aplicavel e criterios para interpretacao e utilizacao dos resultados.

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