Abstract

Este artigo é parte de uma pesquisa em fase inicial de desenvolvimento que visa a analisar a construção literária de imagens da natureza em relação a diferentes figurações da modernização brasileira em Manuel Bandeira a partir de uma abordagem materialista. Neste texto, será analisado o poema “O cacto”, escrito em 1925 e coligido em Libertinagem (1930), no qual natureza e cultura se combinam numa construção estética de primeira ordem que expressa uma crítica altiva à modernização brasileira.

Highlights

  • This article is part of a research that aims to analyze the imagery of nature in relation to different aspects of Brazilian modernization in the work of Manuel Bandeira from a materialistic approach

  • Colaboraram para que leituras que destaquem as relações entre a produção do autor e o processo social brasileiro acabem por ocupar lugar bastante secundário, diferentemente do que ocorre, por exemplo e justificadamente, com Carlos Drummond de Andrade

  • Parte da crítica fixou a imagem de um poeta voltado ao

Read more

Summary

Introduction

This article is part of a research that aims to analyze the imagery of nature in relation to different aspects of Brazilian modernization in the work of Manuel Bandeira from a materialistic approach. | Natureza e modernização em “O cacto”, de Manuel Bandeira No Brasil, assim como em outros países da América Latina, a natureza foi o centro do mais recorrente tipo de ufanismo de matriz romântica, no qual era símbolo e evidência de um “país novo, que ainda não pudera realizar-se, mas que atribuía a si mesmo grandes possibilidades de progresso futuro”, para falar com Antonio Candido em “Literatura e subdesenvolvimento” (1989, p.140).

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call