Abstract
Este artigo tem como objetivo discutir a possibilidade de se lerem as cartas inéditas trocadas entre os escritores Gilberto Freyre e Manuel Bandeira tomando por base o conceito de “cordialidade”, tal como formulado pelo sociólogo em seu livro Sobrados e mucambos (1936). Cordialidade e epistolografia parecem articular-se na medida em que reforçam a aproximação entre elementos contrastantes, por meio de uma linguagem informal, relacional e ligada à vida cotidiana, a qual, por sua vez, se torna uma indiscutível pauta modernista, sobretudo a partir do final da década de 1920. Desse modo, faremos considerações sobre uma espécie de predisposição cordial no modernismo brasileiro a partir de informações sub-reptícias presentes na própria forma epistolográfica e em outros documentos dos arquivos dos escritores.
Highlights
Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir a possibilidade de se lerem as cartas inéditas trocadas entre os escritores Gilberto Freyre e Manuel Bandeira tomando por sociólogo em seu livro Sobrados e mucambos (1936)
79), de 1925, organizado por Gilberto Freyre e com a colaboração de diversos escritores e intelectuais de reconhecida envergadura intelectual
Para Bandeira, participar do Livro do Nordeste significaria não somente o contato com uma rede de sociabilidade pernambucana, mas também o encontro de sua poesia com a experiência, a memória, o cotidiano, a infância, temas ainda preteridos nos anos do chamado modernismo heroico do início da década de 1920, que, apesar de apresentar eventuais laivos prémodernistas, ansiava uma atualização vanguardista
Summary
Resumo: Este artigo tem como objetivo discutir a possibilidade de se lerem as cartas inéditas trocadas entre os escritores Gilberto Freyre e Manuel Bandeira tomando por sociólogo em seu livro Sobrados e mucambos (1936). A correspondência inédita trocada entre os escritores Gilberto Freyre e Manuel Bandeira abre possibilidades diversas de reflexão.
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