Abstract

O drama realista Um céu de estrelas (1996), de Tata Amaral, é analisado a partir da estruturação do seu relato, com especial atenção a aspectos de montagem, cenário e movimentação. A análise fílmica propõe-se a operar a leitura do curta-metragem Mooca, São Paulo (1996), de Francisco César Filho, sequência inicial do primeiro. Este artigo investiga como o conjunto estabeleceu a construção dos corpos numa condição que os faz oscilar entre repouso e explosão, erotismo e abjeção, espaço público e privado, naturalismo dramático e distanciamento crítico. Aponta-se, assim, a contribuição desses materiais ao contraditório realismo contemporâneo do final do século XX no cinema brasileiro.

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