Abstract
O ensaio procura flagrar o surgimento de um segundo “momento de escritura” na obra Guimarães Rosa, delineado por um conjunto de textos publicados em periódicos entre Sagarana (1946) e os livros de 1956, Corpo de Baile e Grande Sertão: Veredas. A partir da análise de uma importante carta do autor e de um dos textos síntese do período, “Com o Vaqueiro Mariano”, procuramos compreender as linhas de força de uma nova inflexão da literatura rosiana caracterizada pelo combate aos problemas da “deficiência representativa” imanente ao contexto literário brasileiro e internacional e pela constituição progressiva de uma voz narrativa em primeira pessoa marcada pela dificuldade de narrar e por uma postura de adesão à sua matéria que, adquirindo concretude nos textos, precisa ser pensada em termos de alcance estético-ideológico.
Highlights
A matéria publicada nesse periódico é licenciada sob forma de uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
The essay aims at unravelling the rise of a second “writing moment
by a group of texts published in periodicals between Sagarana
Summary
A matéria publicada nesse periódico é licenciada sob forma de uma Licença Creative Commons – Atribuição 4.0 Internacional http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/.
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