Abstract

A partir de minha experiência como capoeirista e pesquisadora das artes da cena, este artigo elabora uma reflexão acerca da capoeira angola como prática educativa contra hegemônica. Dedica-se a refletir sobre a capoeira angola e suas possíveis relações pedagógicas contextualizadas em espaços universitários dedicados a formação em artes cênicas. O estudo parte das proposições de Luiz Rufino Rodrigues Júnior sobre a Pedagogia das Encruzilhadas e encontra aproximações com a concepção pedagógica de Bell Hooks, que defende a educação como prática da liberdade. A capoeira, assim como demais conhecimentos versados pelas culturas afrodiaspóricas, emerge como uma epistemologia de fronteira, onde o corpo representa fundamental elemento de produção e partilha do saber.

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