Abstract
A mudança de paradigma produtivo faz emergir um conjunto de conceitos que põem em xeque as formas segundo as quais encaramos o papel dos museus nos dias de hoje. A hegemonia das dimensões imateriais do trabalho, no âmago dessa mudança paradigmática, promove o deslocamento da centralidade que o objeto-significante possuía até então, impondo desafios analíticos em relação ao fenômeno-museu. O consumo cultural, atividade da qual os museus constituem uma parte importante, não se limita, hoje em dia, ao consumo de bens culturais, mas diz respeito às próprias formas de vida, ou seja, ao consumo de devires. Nesse sentido, quando as cidades espetacularizam-se a partir de projetos de revitalização urbana, os museus viram as novas fábricas – questão que está presente neste artigo.
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