Abstract
O artigo analisa como as mulheres filiadas a partidos políticos atuam no âmbito interno da estrutura e da organização das legendas. O foco analítico está na participação das mulheres nas atividades partidárias, considerando que a literatura aponta tal participação como um dos fatores que impulsionam carreiras políticas femininas. São avaliadas como os seguintes fatores influenciam essa participação: variáveis socioeconômicas; capital familiar e capital militante; espectro ideológico das legendas; interesse das informantes em se candidatar para disputar eleições. A hipótese, confirmada, é que mulheres filiadas a partidos de esquerda, solteiras e mais escolarizadas são as mais participativas na estrutura das agremiações. O estudo deriva de um questionário com 419 filiadas. O principal locus de atuação delas se dá na esfera virtual. Os movimentos estudantis e sociais são os principais mecanismos de recrutamento partidário de mulheres de esquerda, enquanto na direita são as relações de parentesco.
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