Abstract

O artigo aborda a inserção das mulheres na cultura a partir de sua participação no Movimento Slam, em contraposição às opressões de gênero, raça, classe, sexualidade e acessibilidade. Entendemos que a cultura deve ser democrática e acessível e esse movimento caminha nesse sentido, por serem batalhas de poesias marginais, nas quais são abordadas em sua maioria questões sociais, que muitas vezes trazem tanto visões gerais, quanto particulares como experiências de vida. É a partir da perspectiva das slammers que analisamos essa participação, buscando compreender as vivências e a construção de significados de cada poeta; seja por raça, identidade de gênero, sexualidade, geração, classe social, escolaridade ou a partir das subjetividades expressas por meio da poesia. Para realização da pesquisa entrevistamos doze poetas de diferentes regiões, sexualidades, religiões, profissões, raças e classes, via whatsapp e também pessoalmente em uma edição do “Slam das Gurias” localizado no centro de Curitiba. Movimentamos trechos de suas poesias e bibliografias referentes aos movimentos Feminista e Mulherismo. Concluímos que o Slam representa um movimento empoderador no qual as mulheres plurais ocupam espaços físicos e simbólicos, visibilizando suas vivências e pautas através da poesia.

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