Abstract

A partir de algumas reflexões em epistemologia na área da Ciência da Religião, propõe-se apresentar as implicações do pluralismo enquanto um ethos das metódicas voltadas à pesquisa da religião. Para isso, serão abordadas algumas consequências epistemológicas de uma filosofia que toma a linguagem não enquanto mediação entre o conhecimento e o conhecido, mas como a própria forma de significação do mundo. Ao lado disso, serão destacados alguns importantes aspectos que transformaram o método científico e que, desde a segunda metade do século XX, endossam visões contrastantes ao monismo ou ao reducionismo metodológico da ciência. Como resultado, o pluralismo tornar-se-ia um ethos na medida da percepção dos desafios epistemológicos de qualquer sistema de significações em esgotar seu objeto, ou seja, de alcançar alguma pretensão universalista. Tem-se, então, o primeiro objetivo: demonstrar que esse ethos seria resultado de uma posição epistemológica. Como resultado, propõe-se expressar que o conceito de religião, nessa chave, seria aberto a diferentes metódicas, cujas fronteiras se dariam na medida que se assuma um ethos pluralista. Esse é segundo objetivo.

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