Abstract

O presente artigo tem como objetivo apontar as possibilidades de construção de uma cultura de paz a partir do conceito de monantropismo, segundo a Logoterapia e Análise Existencial de Viktor Frankl. Ademais, identificaram-se interlocuções entre a educação e a cultura de paz. Concluiu-se que, para se contrapor à cultura de guerra, torna-se necessário desenvolver o espírito de uma humanidade única, além de cultivar algumas virtudes fundamentais, tais como: a tolerância, o perdão, a responsabilidade coletiva e individual.

Highlights

  • This article aims to point out the possibilities of building a culture of peace based on the concept of Monantropismo according to the Logotherapy and Existential Analysis of Viktor Frankl

  • In order to counteract the culture of war, it is necessary to develop the spirit of a unique humanity, as well as cultivating some fundamental virtues, such as: tolerance, forgiveness, collective and individual responsibility

  • Disponível em: https://pt.slideshare.net/JohnHesseII/responsibilityfoundationstory Acesso em: 27 dez

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Summary

INTRODUÇÃO

Em meados do século XX, Einstein constatou que “[...] nossa humana civilização descobre o novo sentido da palavra paz: significa sobrevivência.” (EINSTEIN, 1981, p. 59). Já como um princípio positivo, a Regra de Ouro aparece no cristianismo, no Sermão da Montanha: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles.” (BÍBLIA, Mateus 7, 12). Entre o estímulo e a reação agressiva, encontra-se a liberdade da vontade, que emerge ao decidir entre seguir os condicionantes externos e agir em direção à construção de uma ecologia para a paz. Dessa forma, compreende-se que a questão da paz é uma preocupação especificamente humana e que pode estar relacionada à imagem de homem como um ser livre e responsável. Dessa forma, a educação para a paz requer uma pedagogia que desperte tanto a liberdade da vontade humana quanto o senso de responsabilidade. As perguntas que nortearam as reflexões foram: A paz poderia ser considerada um dever-ser e a guerra um não-dever-ser? Como tornar real a possibilidade da paz? O provérbio romano sugere que si vis pacem, para bellum, ou seja, se quer paz, prepare-se para a guerra; mas a guerra seria uma condição necessária para a paz? Para tentar responder a tais questionamentos, levou-se em conta a dinâmica espiritual para a busca de sentido na vida, como uma via para se obter o escopo do manuscrito

IMAGEM DE HOMEM E CULTURA DA PAZ
CONTRIBUIÇÕES PARA A PAZ SEGUNDO A ANÁLISE EXISTENCIAL DE VIKTOR FRANKL
MONANTROPISMO E EDUCAÇÃO PARA A PAZ
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A paz poderia ser considerada um dever-ser e a guerra um não-dever-ser?
Como tornar real a possibilidade da paz?
REFERÊNCIAS
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