Abstract
Este artigo tem o propósito de discutir a relação de adolescentes com a violência presente na comunicação midiática, em especial a televisão. A análise é desenvolvida com base em uma pesquisa de caráter quali-quanti, que incluiu a aplicação de questionários a realização de grupos focais, com 60 estudantes do ensino fundamental nas cidades de Fortaleza, Quixadá e Aracati . Busca, nesta perspectiva, valorizar as leituras dos próprios adolescentes acerca desta problemática e compreender suas percepções acerca das possíveis implicações decorrentes do contato com este tipo de conteúdo.
Highlights
COMISSÃO EDITORIAL Ana Gruszynski | Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil Rose Melo Rocha | Escola Superior de Propaganda e Marketing, Brasil
Tanto na capital (23%) como no um lado, esta particularidade da investigação nos interior (20%)
Entre os adolescentes do interior, outras justificativas também foram destacadas, tais como o simples fato de ter desenho (23%) ou, em igual proporção, ser educativo, mostrar a realidade ou ter aventura (10%)
Summary
Este artigo tem o propósito de discutir a relação de adolescentes com a violência presente na comunicação midiática, em especial a televisão. Em uma Escola Privada também da capital, outro depoimento revela a importância da atribuição de um sentido maior para o ato violento a fim de que ele possa ser melhor digerido pelos que não se sentem necessariamente atraídos por este tipo de conteúdo: Na entonação de alguns adolescentes, a coragem de assistir determinados filmes, considerados por eles como “pesados”, “violentos” ou “com conteúdo adulto” se revela como um valor importante, visto como um possível recurso para se colocar numa posição de destaque diante dos colegas. É em razão desse modo de perceber as implicações da violência, como potencialmente arriscada ou em casos mais extremos, uma influência seguramente negativa sobre as pessoas e a sociedade, que alguns estudantes de Escola Pública do Interior eliminariam este tipo de conteúdo da televisão, se pudessem, incluindo em seu lugar, programas de humor, de caráter educativo, entre outros. Assim, possamos colaborar, de modo mais efetivo, com o aperfeiçoamento dos sistemas de proteção do público infanto-juvenil
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