Abstract

O presente artigo visa, mesmo que de forma preliminar, apresentar a metodologia cartográfica (PASSOS; KASTRUP; ESCOSSIA, 2014) como possibilidade de estudo de campo com coletivos de resistência, sobretudo coletivos de negros e negras. Pretendemos realizar um estudo de caso, a luz da tese de Doutoramento VEM JOGAR MAIS EU, MANO MEU: CARTOGRAFANDO A CAPOEIRA NA CIDADE DE CAMOCIM COMO JOGO DE LINGUAGEM E RESISTÊNCIA NEGRA (CORDEIRO, 2015), desenvolvida por este autor em 2015 com coletivo de capoeiras na Cidade de Camocim-CE. Objetivamos tecer reflexões sobre as potencialidades e fragilidades da metodologia cartográfica para a efetivação de estudos comprometidos com coletivos da comunidade negra, encorajando pesquisadores e pesquisadoras negras a um ethos de comprometimento com a agenda dos sujeitos em pesquisa,  tomando estes como também autores do processo cartográfico.

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