Abstract

A pequena cidade do interior e a família nos romances de Cornélio Penna são metáforas e metonímias da nação. Comparam-se a ela e são partes que compõem o todo. Reproduzindo o sistema patriarcal, em todas as narrativas, e escravocrata, em A menina morta, vigente no Brasil do século XIX, o escritor expõe a violência sobre a qual se sustenta o Estado. Gilberto Freyre, em Casa-grande & senzala, faz algo semelhante. Patriarcalismo e escravidão são a base da família proprietária da fazenda de cana-de-açúcar do Brasil colonial. No entanto, o sociólogo mitifica a fundação nacional ao harmonizar as relações entre senhores e escravos.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call