Abstract
By proposing new forms of sociability, the solidarity exchange trading networks usually adopt a non-capitalist logic of functioning, which means other ways of producing and reproducing material life. This social phenomenon is usually linked to the need for purchasing basic goods in situations of economic vulnerability. Despite this trend, these exchange circuits, also named exchange fairs, not solely create a virtuous circle of abundance but also make us rethink the current consumption practices. Nowadays, we have observed the emergence and the relatively fast growth of solidarity exchange initiatives in Portugal which stand out due to their capacity for creating, mobilising and strengthening the networks in the community. Some of them have adopted social currencies in order to facilitate the circulation of goods and services. In this paper, we aim to propose an exploratory survey regarding the social currencies in Portugal, discussing their role and receptiveness by exchange fairs. We also intend to know to what extent it is possible to think of social emancipation within the framework of these economic initiatives. Keywords: exchange systems, social currencies, emancipation.
Highlights
O consumo solidário – dentro do qual as feiras de troca se inscrevem – tem se apresentado como uma possibilidade de mudança nas práticas de consumo contemporâneas
Esta potência se deve a um conjunto de características que o consumo solidário preconiza, das quais ressaltamos três: (i) uma perspectiva coletiva em contraposição ao foco no indivíduo, estimulado pelo modelo hegemônico de consumo; (ii) uma outra lógica de funcionamento, mais conectada com o espírito comunitário do que com a busca da diferenciação social; (iii) a busca de cadeias produtivas mais justas, fomentando um círculo virtuoso entre produção e consumo
A produção solidária – já bastante consolidada como discurso e prática em muitos países – se depara não só com gargalos na comercialização regular de seus bens e serviços, mas, também, com pouca articulação para a construção de dinâmicas coletivas e diferenciadas de consumo
Summary
Com base num levantamento exploratório, utilizando como recurso pesquisa documental e levantamento de informações a partir de conversas informais e entrevistas junto a atores sociais em Portugal[24], identificamos um número de 50 iniciativas de troca – uma boa parte delas optando pelas trocas diretas. Do total de experiências de troca em Portugal hoje ativas (sem contabilizar aqui as feiras próprias do Projeto Believe26), 21 são dirigidas às crianças (com ou sem moeda social) e outras 29, aos adultos. Consideramos, assim, que temos hoje, ativas, 5 moedas sociais solidárias para crianças (a moeda estrela aparecendo tanto no Mercado de Trocas de Póvoa da Lomba como no Mercado de Trocas de Ançã) 28. As informações quantitativas que aqui são apresentadas contaram com a grande contribuição dos pesquisadores Armando Garcia (responsável pela catalogação das moedas sociais em Portugal e no Brasil) e Samuel Machado (que investiga a moeda social em mercados de troca para crianças). Além da sua experiência prática e de mobilização local, Samuel Machado é investigador no tema dos mercados de trocas para crianças em Portugal. Preliminary survey regarding the number of exchange initiatives and the usage of social currencies in Portugal
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