Abstract

O artigo procura investir sobre a representação do hediondo e a (in)traduzibilidade das representações do genocídio a partir das discussões em torno do filme L’Image Manquante. Utiliza, como metodologia principal, análise fílmica narrativa e estilística, observada no contexto da produção dos discursos cinematográficos e na narrativa do autor, Rithy Panh, em seu processo de construir imagens elaboradas por figurações do incomum. No filme, tais desenvolvimentos estabelecem uma relação com a questão da memória, valendo-se da animação para acompanhar a narrativa sobre o horror nos campos Khmerianos e, ao mesmo tempo, narrar a experiência individual sobre a detenção concentracionária. Como principais resultados obtidos, destaca-se, a partir da análise fílmica, os seguintes apontamentos: (a) indissociabilidade entre o fluxo fílmico e evento traumático; (b) experiência cinematográfica e narrativa pessoal; (c) construção autobiográfica e importância da criticidade da imagem no cinema do cineasta.

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