Abstract

O artigo busca compreender os sentidos gerados pela cartografia no sentir, interagir e conhecer a cidade, por meio do brincar na cidade e com a cidade. Foi utilizado o conceito peirceano de ícone diagramático para entender o mapa da cidade, geográfico, como um tipo de representação gráfica e o mapa nos jogos de tabuleiro como mediador no processo de cognição, na interação com os espaços da cidade e nas relações de afetos com esses espaços. O tabuleiro-mapa apresenta fundamentos e propósitos distintos do mapa geográfico. Ao invés de indicar possibilidades práticas de caminhos, o caráter lúdico visa promover a brincadeira com a cidade. Como resultado, destaca-se que, ao brincar com a cidade, o jogador atribui sentido às relações que o tabuleiro permite, já que esse diagrama não representa a cidade em suas principais relações. Contudo, abre-se à potência libertária das emoções e da imaginação favorecidas pelo lúdico.

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