Abstract

A variedade bourbon de Coffea arabica, uma das variedades de maior interêsse econômico para São Paulo, desde 1933 vem sendo submetida a sucessivas autofecundações, com a finalidade de investigar o seu efeito sôbre a produção e o desenvolvimento geral das plantas. Neste trabalho são apresentados os dados relativos a um ensaio no qual foram incluídos, além de duas progênies So de Bourbon, progênies S1, S2, S3 e S4 derivadas dessas duas plantas matrizes e também híbridos F1 entre plantas das gerações S0, S2 e S4. Notou-se. de um modo geral, que as autofecundações sucessivas não tiveram efeito sôbre a produção total nos anos 1955 a 1958 e nem sôbre a altura, vigor vegetativo das plantas e os tipos de sementes produzidas. As variâncias correspondentes às produções, altura e vigor das plantas, não mostraram tendência de aumento ou redução como resultado das autofecundações. Comparando as variâncias dos híbridos F1 com as das progenies das plantas que lhes deram origem notou-se que, no geral, foi maior tanto para a produção como altura e vigor das plantas, embora em quase todos os casos as diferenças não se tenham mostrado significativas. Os dados indicam que no café Bourbon a autofecundação deve ser freqüente, tal como ocorre na var. cera de C. arabica. Indicam, também, que os cafeeiros Bourbon selecionados podem ser multiplicados por autofecundação sem perigo de redução do vigor e produtividade das plantas.

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