Abstract

Brasil e África do Sul tem grandes aproximações, desde a dominação e a exploração colonial até a reprimarização da economia. Nesse texto tomaremos em conta outra aproximação, o fato deles terem sido sede de megaeventos esportivos, o país africano com a Copa do Mundo de 2010 e o sul-americano com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Em ambos podemos observar o papel exercido pelas grandes construtoras. Empresas que moldaram e mandaram nos seus respectivos Estados para que os seus interesses fossem agraciados. Para, assim, efetivar a cidade de exceção (VAINER, 2011), por vezes não momentaneamente, mas se tornando regra. Processo que acabou por aumentar os problemas urbanos, sociais, legais e econômicos. Buscaremos traçar as maneiras pelas quais o processo aconteceu, focando nas dimensões arquitetônicas-urbanísticas e institucionais (VAINER; OLIVEIRA; NOVAIS, 2012) e defendendo que os Estados favoreceram essa dominação e aprofundaram a exceção.

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