Abstract

O artigo avança uma hipótese para explicar a súbita e intensa mudança de opinião sobre o comércio de armas após o início do horário eleitoral gratuito em outubro de 2005. A mudança teria acontecido porque a propaganda favorável à manutenção do comércio de armas soube explorar a percepção de segurança pública construída ao longo dos anos pelas narrativas midiáticas de crimes. Para dar sustentação empírica à hipótese, analisamos a cobertura de crime do RJ-TV, segunda edição, durante o ano de 2004.

Highlights

  • Resumo: O artigo avança uma hipótese para explicar a súbita e intensa mudança de opinião sobre o comércio de armas após o início do horário eleitoral gratuito em outubro de 2005

  • Le changement serait arrivé parce que la propagande favorable à la maintenance du commerce d’armes a su explorer la perception de sécurité publique construit au cours des ans par les narratives médiatiques de crimes

  • O referendo sobre a proibição do comércio de armas no Brasil é um acontecimento privilegiado para se analisar a relação entre meios de comunicação e formação de opinião no Brasil

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Summary

Introduction

Resumo: O artigo avança uma hipótese para explicar a súbita e intensa mudança de opinião sobre o comércio de armas após o início do horário eleitoral gratuito em outubro de 2005. Não precisa ser o mesmo incidente, só mudando os atores ou o dia; basta haver semelhança dos locais de ocorrência e de relação entre vítima e agressor para se favorecer a possibilidade de repetição na mente da audiência: entre uma vitimização por tiroteio de um transeunte, um assalto a carro e um assalto a passageiros num ônibus, a semelhança das situações é imediata e os leitores ou espectadores tendem a construir as ruas da cidade como lugares perigosos.

Results
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