Abstract

RESUMO Neste artigo, examinarei “As confissões da carne”, de Foucault, como propósito de compreender primeiramente por que encontramos no cristianismo e especialmente na obra de Agostinho a mais avançada tecnologia matrimonial como uma instituição de internação do desejo e fundamental da sociedade. Em seguida, a partir da tese de que “As confissões da carne” podem ser apreciadas como um outro O Anti-Édipo, proporei que elas não são somente uma obra antipsicanalítica, mas também antiestruturalista, com o reconhecimento de que as sociedades judaico-cristãs não são reguladas pela parentalidade deduzida da proibição do incesto e sim por uma conjugalidade anterior à parentalidade e metafisicamente pré-incestuosa. Por fim, ensaiarei um experimento interpretativo de “As confissões da carne” para reconsiderar fundações teológicas do homem, em cotejo com o pseudo O Anti-Narciso, de Viveiros de Castro.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.