Abstract

A humanidade sempre retratou o espaço por meios de mapas, transformando-os em um importante instrumento de sua representação gráfica, proporcionando uma gamade interpretações e leituras. Dentre os diferentes elementos que compõem o espaço, as edificações religiosas são usualmente representadas nos mapas oficiais através de um olhar cristão do agente público detentor do poder legal, processo que não se tornou mais inclusivo mesmo com o advento de recursos viabilizados pelas novas tecnologias. Este artigo propõe uma reflexão sobre a construção de um espaço concebido – mapa oficial normatizado pelo poder público – sem considerar a vida cotidiana e os espaços socialmente produzidos com um caráter sagrado ou de práticas de diferentes denominações religiosas e seu ocultamento/apagamento nas normativas cartográficas em vigor no país.

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