Abstract
Vive-se, na atualidade, a crescente intervenção do sistema de justiça em diferentes domínios por meio de políticas que visariam à gestão dos conflitos relacionais e à proteção dos direitos individuais. Considerando esse cenário, o presente artigo buscou analisar tal movimento de regulação da vida por meio de três produções do sistema de justiça brasileiro: a Cartilha do Divórcio para os Pais; a Cartilha da família - não à alienação parental; e o roteiro Conte até 10 nas escolas. A partir da análise de conteúdo de tais materiais foi possível desenvolver uma discussão sobre os modos de vida no contexto da pós-modernidade, sobretudo no que diz respeito à denominada crise das figuras de autoridade, especialmente aquelas mais diretamente ligadas à educação e à socialização das crianças e adolescentes. Concluiu-se que as cartilhas examinadas e, nesse sentido, o sistema de justiça têm contribuído com a fragilização dessas posições de autoridade e consequentemente com a regulação do viver.
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