Abstract

O presente trabalho tem como principal objetivo problematizar o conceito de emancipação, especialmente sua apropriação pelo campo educacional. O referido conceito foi muito incorporado a discursos revolucionários – principalmente a partir do movimento iluminista no Século XVIII – para indicar a busca por uma vida mais livre, mais esclarecida e também mais feliz, trazendo, nesta perspectiva, orientações teleológicas que nutriram muitos sonhos político-ideológico-teológicos a promulgarem a possibilidade de se alcançar – pelas mais diferentes formas de lutas – instâncias de salvação coletiva e, ou bem-aventurança individual. A educação, quando significada como emancipatória, tendeu a fomentar propostas e práticas que muitas vezes se encontravam atreladas ao cultivo de ideais de progresso, desalienação ou empreendedorismo. Porém, acredita-se haver outras significações para o conceito de educação emancipatória, principalmente quando se aborda a emancipação não pela perspectiva do progresso ou da evolução, mas por uma orientação que se apóia em políticas de invenção, promotoras de crises, rupturas e movimentos que possam fazer nascer maneiras de pensar-agir não mapeadas e passíveis de criação de novas sensibilidades. Palavras-chave: Emancipação. Educação. Invenção.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.