Abstract
O objetivo deste artigo é avaliar os avanços tecnológicos da indústria de transformação paranaense a partir dos anos 2000. O trabalho argumenta que mudanças na indústria de transformação paranaense, a partir desse período, tiveram como determinantes os avanços tecnológicos. O referencial teórico utilizado foi a abordagem schumpeteriana sobre a inovação e seu impacto sobre a representatividade de cada grupo de intensidade tecnológica. Como procedimento metodológico, utilizou-se a coleta de dados sobre valor adicionado, emprego, pesquisa e desenvolvimento, os quais foram organizados em tabelas e gráficos para análises. Os resultados mostraram que o grupo de maior participação relativa foi o de baixa intensidade tecnológica, entre 2000 e 2012, devido à importância do setor primário, o qual compõe os setores de alimentos e bebidas, madeira e mobiliário, papel e celulose. Verificou-se, além disso, o aumento da representatividade do valor adicionado do grupo de média-alta intensidade tecnológica, o qual elevou sua participação relativa no período, com destaque para a indústria de veículos automotores, reboques e semirreboques, que foi o setor que mais contribuiu para as transformações ocorridas no Paraná.
Highlights
The aim of this paper was to analyze technological advances in the manufacturing industry of the State of Paraná from the 2000s
Introdução Devido ao processo de globalização, que se acelerou ao final do Século XX e se ampliou na virada do seguinte, as empresas estão cada vez mais internacionalizadas e as economias dos países mais abertas, de modo que a competitividade é um fatorchave para a prevalência delas no mercado mundial
O processo de consolidação da indústria de transformação do Paraná tem suas origens na expansão da fronteira agrícola na década de 30 do Século XX, com a expansão cafeeira do interior paulista para o norte paranaense
Summary
Utiliza-se com frequência da apuração da quantidade de recursos financeiros investidos em P&D como indicador da capacidade de inovação das empresas, de modo que quanto maiores forem os investimentos nesta área, mais inovadoras são as empresas e, consequentemente, maior sua permanência no mercado, pois têm seu grau de produtividade e competitividade aumentado. Dosi (2006) ressalta a necessidade desta distância entre as posições das empresas inovadoras e as das imitadoras para fomentar a própria continuidade do desenvolvimento dos aprendizados, bem como destaca o que já havia sido abordado por Schumpeter (1988) sobre a necessidade da formação de monopólios temporários para que haja o fenômeno da inovação. Levando esses conhecimentos teóricos em consideração, direciona-se a atenção para o objeto deste trabalho que é a indústria de transformação paranaense e sua trajetória a partir dos anos 2000, no âmbito dos avanços tecnológicos
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