Abstract

A longevidade é sem dúvida uma das maiores conquistas da humanidade. O aumento do número de pessoas nos grupos etários mais elevados (+65) é essencialmente, fruto de um conjunto de políticas públicas e sociais, que nas últimas décadas foram implementadas em Portugal e que originaram a redução da mortalidade e consequentemente o aumento da longevidade. Ao mesmo tempo, desencadeou grandes desafios legislativos na efetivação de políticas públicas que protejam os direitos sociais e políticos. Enquanto cidadãos de pleno direito, compete ao Estado a garantia dos mesmos, promovendo o direito à cidadania, dignidade, participação cívica na sociedade.Este artigo surge a partir de um trabalho de investigação realizado com pessoas de idade avançada[1] num lar residencial, onde se refletiu sobre os sentidosque estes atribuem à cidadania e à participação, agora que estão na condição de “reformados”, “aposentados” e “institucionalizados”.[1]OMS, 2015: 3

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