Abstract

Sabendo da plena consciência de Guimarães Rosa de que um autor deve explorar a originalidade da expressão linguística, fazendo com que ela seja capaz de exercer seu poder para atuar sobre os homens, este artigo tem o intuito de, através da descrição dos procedimentos enunciativos adotados pelo autor mineiro em sua narrativa Campo Geral, demonstrar como a língua se firma, em seu texto, não conforme um espelho da realidade, tampouco como um instrumento de representação dos fatos, mas como forma de ação sobre o próprio homem. A ideia é identificar as estratégias adotadas pelo enunciador para a configuração da afetividade que envolve esse discurso. Para isso, a análise de três dimensões da narrativa serão privilegiadas: a tensiva, a discursiva e a textual.

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