Abstract

O artigo apresenta uma revisão bibliográfica a respeito das bases históricas da Ecologia e uma atividade didática, demonstrando a importância do Brasil para o desenvolvimento da Ecologia, com base na História e Filosofia da Biologia. A atividade foi realizada com alunos do terceiro ano do ensino médio em uma escola pública de Goiânia, GO. Foram utilizadas três aulas de biologia para organizar a sequência em três momentos distintos: (1) aula expositiva-dialogada sobre as viagens naturalistas; (2) atividade prática sobre o que os naturalistas do século XIX faziam. Fornecemos a cada aluno um “diário de bordo” para fazer anotações sobre a atividade; e, (3) aula sobre os livros de registro de Eugen Warming, naturalista do século XIX, comparando-os com os trabalhos dos estudantes. A análise dos livros de registro dos alunos demonstrou que, apesar de não ter sido detalhado o método utilizado por Warming (textos, ilustrações e coletas), eles seguiram princípios semelhantes. Portanto, percebemos que esse tipo de abordagem é específica e pontual, sendo necessário evitar generalizações. Desta forma, a HFB auxilia o licenciando a compreender melhor a ciência que ensina, desde seus aspectos epistemológicos até as suas relações sociais e históricas.

Highlights

  • São vários os problemas relacionados à educação, desde os que envolvem políticas públicas até a relação professor-aluno nas unidades escolares

  • Ao término da aula devolvemos os trabalhamos devidamente avaliados segundo os critérios de comparação que levaram em consideração o tipo de registro, ilustração ou escrita; o que foi observado, com especial atenção aos detalhes; e o “estilo” de registro, se descrições mais técnicas ou mais informais

  • In: II Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, 2010

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Summary

História da Ecologia

As relações entre os seres vivos e o meio onde vivem sempre levantaram questionamentos ao longo da história. Por este motivo sua majestade, o Rei da Baviera Maximiliano José I, movido pelo desejo de aproximar a humanidade de um conhecimento mais íntimo da América, requisitou, no ano de 1815, à Academia Real de Ciências de Munique uma ordem para que fosse organizada uma viagem científica ao interior da América do Sul. Para providenciar a viagem o rei escolheu Spix, que ficou a cargo da zoologia, e Martius para botânica. O trabalho pioneiro de Martius e Spix, além de servir como base substancial para o contínuo desenvolvimento das Ciências Naturais, foi também motivação para que outros cientistas se empenhassem em realizar pesquisas neste novo e promissor campo de estudos. Registrou também que Lund era um homem finíssimo e de boa educação, muito bem relacionado com os mais notáveis cientistas da Europa e que, mesmo frequentando altas rodas científicas e diplomáticas, escolheu aquela cidade para estabelecer sua residência. É nessa perspectiva que se situa a atividade pedagógica relatada a seguir

Trajetória metodológica
Resultados e discussão
Considerações finais
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