Abstract
O presente artigo tem por objetivo investigar a influência do processo de revolução comunicacional provocado pela Internet na esfera política, focando no conceito de “ciberativismo”. Busca-se evidenciar as características particulares do ativismo praticado no ciberespaço. Para isso, são de interesse as motivações individuais para a ação política no ciberespaço, nos utilizando da noção de agência enquanto capacidade de ação mediada por uma situação social, que pode ser classificada de acordo com um continuum de intencionalidade representando os graus diferentes de consciência que existem em diferentes tipos de agência. Outro eixo de análise é a hipótese de que os “materiais não-humanos” são actantes, exercendo agência sobre os atores humanos no ciberespaço. Estas análises serão produzidas por meio de observação e tipificação de diferentes práticas que podem ser consideradas ciberativistas, tendo como foco principalmente grupos da rede social Facebook, a rede social de microblogging, Twitter, o aplicativo de mensagens WhatsApp, entre outros.
Highlights
Este artigo trabalha com o conceito de “ciberativismo”, termo que tem sido utilizado para nomear a ação política praticada no ciberespaço
This paper aims to investigate the influence of the communicational revolution provoked by the Internet on the political sphere, focusing on the concept of “cyberactivism”
Professor da graduação e do PPG em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, RS, Brasil
Summary
Para os propósitos dessa análise, escolher diversos espaços propícios para a observação da prática ciberativista em ação, como a rede social Facebook e, mais especificamente, o recurso que permite a criação de “grupos” que se propõem a ser espaços de debates sobre qualquer tema; e a rede social de microblogging, Twitter. O grupo “Vizinhos do Centro Histórico” permite inúmeras formas de ação e de discussão política acontecendo simultaneamente, uma explosão de diferentes aspectos de engajamento político: discussão sobre concordar ou não com a reintegração, discussão e informação sobre os termos técnicos, quem permitiu etc.; mobilização e incentivo para comparecer ao ato presencial ou agir como mídia independente etc. A Internet permite uma maior maleabilidade para a construção das informações e dos discursos políticos, um ritmo mais acelerado de discussão e de ressignificação do que é recebido por fontes como a mídia tradicional, produzindo uma acalorada disputa entre grupos que disputam para ver qual têm a narrativa “verdadeira”, quem constrói a “verdadeira informação” sobre determinado acontecimento. Jean Wyllys anunciou, em 24 de janeiro de 2019, que iria desistir de assumir o terceiro mandato como deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, garantido nas eleições de 2018, e que iria deixar de viver no Brasil
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