Abstract
O presente ensaio tem como objetivo fomentar a discussão acerca do impacto das mudanças climáticas para as pessoas privadas de liberdade no Brasil, propondo a integração da luta abolicionista à concepção de justiça climática. A partir de uma análise hemerográfica, foram selecionados três veículos de comunicação para fornecer informações sobre os impactos das enchentes nas unidades socioeducativas de internação e nas unidades prisionais no Rio Grande do Sul. O estudo conclui que há uma vulnerabilidade específica associada às pessoas privadas de liberdade diante das emergências climáticas, tornando urgente a consolidação desse campo de pesquisa e a inclusão desse tema na agenda política sobre adaptações climáticas.
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