Abstract
Atualmente no mercado odontológico existem diversos tipos de materiais restauradores que liberam flúor com o objetivo de diminuir ou eliminar as cáries recorrentes. Considerando-se a diferença de composição desses materiais, foi avaliada sua capacidade de liberação de flúor. Foram avaliados os materiais restauradores: Chelon-fil (ESPE), Vitremer (3M), Variglass (Dentsply), Dyract (Dentsply) e Tetric (Vivadent). Confeccionaram-se seis amostras cilíndricas (área = 1,65 cm2) de cada material, as quais foram imersas individualmente em 2,0 ml de água deionizada, que foi trocada diariamente durante 15 dias. A liberação de flúor foi determinada após adição de volume igual de tampão TISAB II às soluções. Para a análise da concentração de flúor foi utilizado um eletrodo específico para flúor Orion 96-09, acoplado a um analisador de íons Orion EA-940. Todos os materiais seguiram o mesmo padrão de liberação de flúor. As maiores médias de flúor liberado dentro de cada material foram encontradas no 1º dia, decrescendo bruscamente no 2º e 3º dias, e a quantidade de flúor liberado apresentou um decréscimo com o passar dos dias até atingir um nível quase constante. A liberação média de flúor durante o período de avaliação (média e desvio padrão) em µg F/cm2 foi: CHE = 7,62 ± 0,76A, VIT = 5,91 ± 0,79B, VAR = 2,72 ± 0,25C, DYR = 1,50 ± 0,17 D, TET = 0,136 ± 0,016 E. Médias seguidas por letras distintas diferem entre si ao nível de significância de 5% (Tukey). Os resultados mostraram que a composição dos materiais restauradores influencia de maneira significativa sua liberação de flúor.
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